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A Copa como ela é

Greve é 'oportunismo que não leva a nada', diz Haddad

Além dos ônibus na semana passada, professores estão parados há um mês

Engenheiros, arquitetos, agentes de zoonose e assistentes sociais foram os que mais aderiram a paralisação nesta quarta

ARTUR RODRIGUES DE SÃO PAULO

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira (28) que há "oportunismo" em greves que ocorrem na cidade.

Os professores municipais estão parados há mais de 30 dias. Na semana passada, paralisação de motoristas e cobradores provocou caos por dois dias. Nesta quarta, servidores de alguns setores da prefeitura não trabalharam.

"[As greves são] um oportunismo que não leva a nada, porque há mesas de negociações permanentes com os trabalhadores. Eu acho que o que aconteceu na semana passada foi repudiado pela sociedade e pela própria Justiça", disse, em referência à paralisação de ônibus.

A principal reivindicação dos professores é que abono de 15,38% seja incorporado nos salários ainda neste ano.

Segundo a prefeitura, não há recursos. A administração se compromete a iniciar a incorporação a partir de 2015.

Nesta quarta, engenheiros, arquitetos, agentes de zoonose e assistentes sociais foram os profissionais que mais aderiram à greve convocada pelo Sindsep (sindicato dos servidores municipais).

Segundo balanço da prefeitura, engenheiros e arquitetos das secretarias de Habitação e Especial de Licenciamentos aderiram quase integralmente. Nas subprefeituras, a adesão foi parcial.

Cerca de 45% dos 2.500 agentes de zoonoses em ação externa aderiram à greve.

Não funcionaram 17 dos 49 Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e 4 dos 26 Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), segundo a prefeitura.

O sindicato dos servidores pede reajuste de 11,43%, reposição da inflação e alta no piso de R$ 755 para R$ 820.

Questionado, Haddad afirmou que os sindicatos conhecem as finanças municipais tanto quanto ele.


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