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Procurador defende ações de juiz sobre esquema de lavagem

Rodrigo Janot diz que são válidas as investigações da Justiça do Paraná sobre a Operação Lava Jato

MÁRCIO FALCÃO DE BRASÍLIA

Em parecer enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta quarta-feira (28) que são válidas todas as ações da Justiça do Paraná nas investigações da Operação Lava Jato, que apura um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões.

Ele defendeu ainda que o STF investigue apenas a parte dos processos referente aos parlamentares suspeitos de envolvimento no esquema.

No texto, Janot afirmou que "não há qualquer indício do envolvimento de parlamentares nos crimes que já foram objeto das ações penais propostas". Isso porque os congressistas não foram alvos de investigação no Paraná.

Até agora, foram citados nas apurações os deputados federais André Vargas (sem partido-PR), Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Luiz Argôlo (SDD-BA). Houve ainda informações de depósitos feitos pelo doleiro Alberto Youssef --preso na Lava Jato--, que somam R$ 50 mil na conta do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL).

A manifestação de Janot é uma resposta ao ministro Teori Zavascki, relator do caso. No dia 18, Zavascki mandou soltar o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, também preso na Lava Jato, e suspender as ações da Justiça do Paraná por considerar que o juiz Sergio Moro extrapolou suas funções ao prosseguir as investigações mesmo após surgirem indícios do envolvimento de deputados. Parlamentares têm foro privilegiado e só podem ser investigados pelo STF.

Janot reforça o argumento do juiz de que os elementos de prova são legais porque não havia conhecimento da presença de pessoa com prerrogativa de foro: "Está muito claro nos autos que tudo que se produziu em primeiro grau foi mediante a estrita observância do Juízo Natural".

Com o parecer, Zavascki vai decidir se as investigações da Lava Jato seguirão no STF ou na Justiça do Paraná.


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