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Investigado por corrupção, Paulo Octávio é preso no DF

Defesa diz que não sabe o motivo da detenção

SEVERINO MOTTA DE BRASÍLIA

O ex-vice-governador do Distrito Federal Paulo Octávio foi preso na noite desta segunda-feira (2) em Brasília.

Ele é investigado na operação Átrio, da Polícia Civil do Distrito Federal, que apura um esquema de corrupção de agentes públicos para a concessão de alvarás de empreendimentos imobiliários.

Em novembro passado o Ministério Público havia pedido a prisão de Octávio antes da deflagração da operação, mas ela foi negada pelo TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios).

O advogado de Octávio, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, está fora do país e, apesar de ter confirmado a prisão, não soube precisar os motivos que levaram seu cliente a ser detido.

Ele informou que enviou integrantes de sua equipe à delegacia para saber exatamente o que aconteceu.

PRISÃO

Em novembro, quando a Operação Átrio foi deflagrada, a Justiça autorizou a prisão temporária dos administradores de duas regiões administrativas do Distrito Federal: o de Águas Claras, Carlos Sidney de Oliveira, e o de Taguatinga, Carlos Alberto Jales, está foragido.

Segundo a polícia, há indícios de que os dois receberam vantagens para liberar alvarás. Na casa do administrador de Águas Claras, foram encontrados R$ 50 mil, e a polícia ainda investiga a origem do dinheiro.

Para a polícia, Octávio, um dos maiores empreendedores locais, teria se unido à quadrilha e corrompido agentes públicos para conseguir alvarás para alguns de seus empreendimentos. Seus advogados negam tal acusação.

Além da Operação Átrio, Octávio é réu no processo relativo ao chamado mensalão do DEM, que levou à prisão o ex-governador José Roberto Arruda. O processo investiga a existência de pagamentos a deputados da base aliada na Câmara Distrital.

Apesar dos problemas com a Justiça, José Roberto Arruda pretende se candidatar novamente ao governo de Brasília em outubro.


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