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'Não posso falar', diz Graça sobre ex-diretor

Empresa não explica a razão do impedimento

SAMANTHA LIMA DO RIO

A presidente da Petrobras, Graça Foster, recusou-se, nesta segunda (2), a rebater as declarações do ex-diretor Paulo Roberto Costa à Folha de que a estatal aprovou a construção da refinaria Abreu e Lima (PE) com base em "conta de padeiro". Ela alegou que não podia falar do tema.

A "conta de padeiro" apontava custo de US$ 3 bilhões no projeto brasileiro. A refinaria deverá ser concluída no próximo ano com um investimento de US$ 18,5 bilhões.

"Não é que eu não queira falar. Eu não posso falar", disse Graça ao deixar um evento na Fundação Getulio Vargas. Nem ela nem a empresa explicaram o impedimento.

Em 2007, os então presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez, fecharam acordo para construir a refinaria numa sociedade entre Petrobras e PDVSA. Como a PDVSA não aportou dinheiro, a Petrobras a tirou da sociedade.

Para Ildo Sauer, ex-diretor da Petrobras, o aumento dos custos de Abreu e Lima deveria ser cobrado dos conselheiros da empresa: "Se houve conta de padeiro, os conselheiros é que devem explicar por que não pediram estudos que embasassem os custos".


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