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Paulo Octávio descumpria decisões, diz juiz

Magistrado afirma que ex-vice-governador do Distrito Federal acreditava na impunidade

DE BRASÍLIA

No despacho que determinou a prisão do ex-vice-governador do Distrito Federal Paulo Octávio (PP), o juiz da 2ª Vara Criminal de Taguatinga, Wagno de Souza, disse que o envio do político à cadeia era a única forma de desestimulá-lo a continuar na "seara criminosa".

Segundo o juiz, Octávio acreditava na "impunidade da repressão estatal" e descumpria ordens judiciais afrontando "a tudo e a todos" para "atingir seus objetivos empresariais".

A prisão de Octávio se deu no bojo da Operação Átrio da Polícia Civil de Brasília. Ela investigou uma organização da qual o político supostamente faz parte, voltada para a liberação ilegal de alvarás para empreendimentos.

Para o Ministério Público, além de ter usado o esquema para obter alvarás de seus empreendimentos, entre eles um shopping center, Octávio ainda teria atrapalhado as investigações ao pedir para que o então administrador de Taguatinga Carlos Jales não entregasse documentos a uma promotora de Justiça.

A advogada de Paulo Octávio, Roberta Castro, negou os crimes e disse que o ex-vice-governador já se manifestou em juízo sobre todos os fatos: "A prisão foi mal fundamentada e está equivocada". Apesar de preso, Octávio estrelou programas de TV do PP nesta terça-feira.


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