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Motoristas apontados como líderes de greve são demitidos em SP

Funcionários recorreram ao Ministério do Trabalho contra rescisão por justa causa

DE SÃO PAULO

Ao menos sete grevistas da viação Sambaíba, uma das empresas afetadas pela paralisação de ônibus em São Paulo há duas semanas, foram demitidos por justa causa e recorreram ao Ministério do Trabalho para tentar negociar as dispensas.

A Folha apurou que ao menos outras duas empresas devem dispensar motoristas apontados como líderes da greve, iniciada à revelia do sindicato da categoria.

O SPUrbanuss (sindicato das viações) afirma que não recebeu informações sobre as demissões e que não interfere nas relações trabalhistas.

Parte dos grevistas afirmou ao superintendente do Ministério do Trabalho em São Paulo, Luiz Antonio Medeiros, que avisos colocados nos arredores da garagem da Sambaíba diziam que as demissões foram feitas "a pedido do sindicato dos motoristas".

O sindicato nega e diz que pediu reunião com as empresas para tratar das demissões, que considera "absurdas". Nesta quinta (5) também haverá reunião no ministério.

"A viação Sambaíba nega ter relação com a confecção e afixação do folheto e [nega] que as demissões tenham como incentivador o sindicato", diz o SPUrbanuss.

Os grevistas eram contrários ao reajuste de 10% acordado entre o sindicato e as empresas, que elevou o piso da categoria para R$ 2.079 e representa aumento real de 4,2% --a inflação acumulada nos 12 meses anteriores à data-base, em maio, foi de 5,8%, segundo o INPC, do IBGE.

Os motoristas reivindicavam reajuste de 30%.


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