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União com tucanos em SP é armadilha, diz Feldman

Aliado de Marina acusa PSB de dar 'chave de braço' em Campos para apoiar Alckmin

NATUZA NERY DE BRASÍLIA

Os neoaliados PSB e Rede racharam em São Paulo. Enquanto o primeiro aceita ingressar na chapa para a reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB), a ex-senadora Marina Silva e seu grupo rechaçam qualquer união com o tucano, que cogita dar a vaga de vice aos pessebistas.

O porta-voz nacional da Rede, o deputado federal licenciado Walter Feldman, um dos responsáveis por selar a aliança de Eduardo Campos (PSB-PE) com Marina, afirmou que a adesão é uma "armadilha" que contraria o propósito nacional de instituir o que os dois lados chamam de "nova política".

"O PSB de São Paulo está dando uma chave de braço no seu candidato [Campos]. Com essa aliança, ele volta a se assemelhar a Aécio Neves", disse Feldman.

Alckmin ainda não decidiu se oferecerá a vice ao PSB ou ao PSD. O ex-prefeito Gilberto Kassab acena com o apoio do PSD. No PSB, o interessado no posto é o presidente da sigla em São Paulo, o deputado federal Márcio França.

Segundo a Folha apurou, apesar dos sinais de maior aproximação com o PSD nos últimos dias, o governador disse a interlocutores que gostaria de ter o PSB na vice.

Alckmin, contudo, quer esperar até que Campos e Marina se resolvam, pois não quer bater o martelo, correr o risco de espantar Kassab da aliança e, no fim, acabar sem nenhuma das duas legendas.

"Se PSB for com o PSDB, perderemos nosso patrimônio, que é o tempo de TV. Não vai poder aparecer Eduardo e Marina na televisão. Nós entregaremos nosso tempo estadual, um minuto. É muita coisa para o Alckmin e é tudo para nós", afirmou Feldman.


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