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Líder grevista foi detido em protesto de 2013

Ligado ao PSTU, presidente de sindicato participou de ato contra alta na tarifa dos transportes

CLAUDIA ROLLI DE SÃO PAULO

É a segunda vez que os metroviários fazem greve sob o comando de Altino de Melo Prazeres Júnior, 47, que preside o sindicato da categoria desde 2010. A primeira, em 2012, durou menos de um dia.

Ele foi detido sob suspeita de vandalismo no primeiro ato do Movimento Passe Livre contra o aumento da tarifa, há um ano --a série de protestos foi o estopim da onda de manifestações que tomou o país em junho de 2013.

Após prestar depoimento, ele foi liberado, segundo a Secretaria da Segurança Pública. "Não houve inquérito, mas sim uma tentativa de intimidação ao saberem que eu presidia o sindicato", afirma.

Durante a greve nos ônibus, há duas semanas, foi chamado para dar explicações. "Nem havíamos feito assembleia dos metroviários", diz.

Operador de trem há 20 anos, Prazeres Júnior é ligado à CSP-Conlutas, central sob comando do PSTU, partido que ajudou a criar.

Ele derrotou metroviários filiados à CTB, central ligada ao PC do B. Recentemente, a categoria optou por não filiar o sindicato à Conlutas.

Em São Paulo desde os anos 1990, trabalhou antes em empresas químicas de Pernambuco, onde era ligado à CUT e criou um sindicato.

Ele nega que a greve seja política e que vá ser candidato nas eleições deste ano.


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