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Campos vê 'raposa que roubou' no governo

Com eventual saída de Dilma, diz candidato do PSB, será primeira vez que um presidente entregará país pior que recebeu

Na convenção estadual do partido no Recife, Marina acusou PT de 'ameaçar' o povo ao dizer que sucessor cancelará Bolsa Família

DANIEL CARVALHO DO RECIFE MARCELA BALBINO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RECIFE

Em seu primeiro ato em Pernambuco após deixar o governo para disputar a Presidência, Eduardo Campos (PSB-PE) disse, no domingo (15) à tarde, que a gestão federal é comandada por "um bocado de raposa que já roubou o que tinha que roubar".

Ao lado de sua pré-candidata a vice, Marina Silva, Campos criticou o governo Dilma Rousseff na convenção do PSB de Pernambuco, evento que oficializou a candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao governo estadual em coligação que inclui 21 partidos.

Após dizer que não vai "cuspir no prato" em que comeu, Campos (que é ex-ministro de Lula) justificou sua saída da base de sustentação do governo Dilma, em outubro. "Não fico mais num projeto comandado por um bocado de raposa que já roubou o que tinha que roubar", disse.

Segundo Campos, "pela primeira vez na democracia", com a eventual saída de Dilma, um presidente entregará o país "pior do que recebeu".

Ao discursar, Marina acusou o PT de "ameaçar" a população nesta campanha. "Tentam ameaçar as pessoas de que, se não continuarem para sempre no poder, aqueles que virão irão tirar o Bolsa Família. Isso não é verdade. O neto de Miguel Arraes não pode ser contra o povo pobre do Nordeste", disse.

Ao falar da impossibilidade de criar a Rede Sustentabilidade, ela afirmou que apenas anteciparam sua união com Campos. "Nos chamando de anões, eles nos juntaram, e nos juntaram a vocês para sermos gigantes."

EM BRASÍLIA

No domingo pela manhã, na convenção do PSB em Brasília que oficializou a candidatura do senador Rodrigo Rollemberg ao governo do DF, Marina criticou alianças partidárias feitas sem critério e disse que a principal coligação é "com a sociedade".

Apesar do discurso da ex-senadora, o PSB sempre buscou atrair partidos --entre eles o PDT e o PV-- com o objetivo de ter um maior tempo na propaganda de rádio e TV. No próximo sábado (21), o PSB deve se aliar ao PSDB em São Paulo, o que tem causado insatisfação no grupo político da ex-senadora.

CINEASTA

Segundo integrantes da campanha de Campos e Marina, há cerca de seis meses fala-se que o cineasta Fernando Meirelles (de "Cidade de Deus") poderia integrar a equipe que produz os programas eleitorais do PSB, mas não há entendimento nesse sentido devido à agenda de compromissos do diretor.

Marina e Meirelles são amigos e, segundo a Folha apurou, ele tem dado palpites na produção dos programas, mas sem compromisso contratual.


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