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A Copa como ela é

29 chilenos que invadiram Maracanã ficam no país

Dos 85 torcedores que deveriam ter deixado o Brasil, 1/3 descumpriu ordem da PF

Seis estrangeiros estão presos em Bangu sob a acusação de usar falsa credencial para entrar no jogo Chile x Espanha

ADRIANO BARCELOS MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Dos 85 torcedores chilenos que invadiram o Maracanã na quarta-feira (18) e deveriam ter deixado o país, 29 permanecem no Brasil, de acordo com dados do controle de fronteiras da Polícia Federal.

O prazo dado pela PF para que os chilenos deixassem o país venceu à 0h deste domingo. Se algum dos 29 remanescentes for encontrado pela polícia, será expulso e proibido de retornar ao país.

Enquanto não saem do Brasil esses torcedores permanecem sem monitoramento, podendo inclusive assistir a jogos da Copa.

Cerca de 40 mil chilenos foram para o Rio para acompanhar sua seleção, muitos deles sem ingresso.

Um grupo de 150 torcedores forçou a entrada pelo portão C, junto ao acesso para o centro de imprensa. Parte deles foi encurralada pelos seguranças e detida.

Eles foram liberados e advertidos de que deveriam deixar o país em 72 horas.

Após a liberação, os torcedores foram levados para o Consulado do Chile, onde receberam orientação e ajuda para deixar o Brasil.

O cônsul do Chile no Rio, Samuel Ossa, disse que o controle da saída não estava a cargo do órgão chileno. "Seria impossível para nós controlar isso", afirmou o cônsul, citando as dimensões do Brasil.

Ossa afirmou que poucos chilenos tiveram problemas para voltar, e o consulado fez contato com familiares de alguns deles no Chile para que financiassem a viagem de regresso, mas não quis divulgar os números.

Um boliviano que participou da invasão ao Maracanã também já deixou o Brasil.

CREDENCIAL FALSA

Outros seis estrangeiros estão presos no complexo penitenciário de Bangu desde a sexta-feira (20) acusados de tentar entrar no Maracanã usando credenciais falsas durante o mesmo jogo.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, foram presos quatro chilenos, um paraguaio e um colombiano. Eles deverão responder por falsificação e uso de documento público falso, crimes que podem resultar em penas de até cinco anos.


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