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Detido diz que lutou nas Farc e iria à Ucrânia

FELIPE SOUZA CÉSAR ROSATI DE SÃO PAULO

Vestindo uma saia escocesa, o professor de inglês e ex-PM Rafael Marques Lusvarghi, 29, contava com euforia a jornalistas que tinha viagem marcada no sábado (28) para a Ucrânia, onde pretendia ajudar separatistas pró-Rússia.

Pouco antes do início do protesto em que foi detido, na segunda-feira (23), ele dizia que retornara ao Brasil havia três meses.

Em sua temporada fora do país, afirmou, participou das Farc, na Colômbia, e da Legião Estrangeira, força armada francesa.

Lusvarghi já havia sido detido em ato em 12 de junho, data da abertura da Copa. Na ocasião, ele foi atingido por dois tiros de bala de borracha e levou spray de pimenta no rosto.

Segundo o seu irmão, o professor foi policial militar no Pará e em São Paulo. É simpatizante do PMDB --em página na rede social Facebook, ele sorri em uma foto com o candidato ao governo paulista Paulo Skaf. O partido diz que ele não é filiado.

UNIVERSITÁRIO

O outro manifestante preso, Fabio Hideki Harano, 26, estuda ciências sociais na USP e é técnico de laboratório na instituição.

Entrou na universidade em 2010, para cursar engenharia ambiental. No mesmo ano, ele se transferiu para a FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e ingressou no movimento estudantil.

Nos protestos, é conhecido como Japa. Segundo amigos, sempre usa capacete e máscara de gás.

"Ele não quer chamar atenção, só proteger a cabeça. Prenderam o cara por esse visual", afirma Vanessa Simon, 31.

Harano deu aulas como voluntário em cursinhos populares. Em 2012, foi aprovado no concurso de técnico de laboratório da Faculdade de Medicina.

Ele está preso no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros. Lusvarghi está no 8º DP (Belém).


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