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Dilma entregará taça ao campeão do Mundial

Ao lado da presidente, Lula diz em Salvador que Copa é 'mais extraordinária' já realizada

DO ENVIADO AO RIO DE BRASÍLIA DE SALVADOR

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, anunciou nesta sexta (27) que a presidente Dilma Rousseff irá entregar a taça ao campeão da Copa em 13 de julho, no Maracanã.

Apesar de a premiação tradicionalmente ter a participação do chefe de Estado do país-sede, a presença de Dilma ainda era dúvida por parte da organização do Mundial.

A presidente tem tido uma participação diminuta no evento. Para evitar as vaias ouvidas na Copa das Confederações, em 2013, ela abriu mão de fazer discurso na abertura, no dia 12, em São Paulo. Mesmo assim, foi vaiada e xingada por parte da torcida.

Questionado sobre se Dilma discursará no Maracanã, o ministro Aldo Rebelo (Esporte), disse "acho que não".

A avaliação de assessores presidenciais é que, se o governo entregou uma "excelente organização da Copa", não havia razão para a petista não entregar a taça ao campeão, ainda mais se for o Brasil.

O receio de novas vaias já não assusta tanto o Planalto. Primeiro, porque pesquisas internas mostram melhora na avaliação da população sobre a Copa. Segundo, porque tanto grupos governistas como da oposição manifestaram solidariedade a Dilma após os xingamentos no Itaquerão.

Em Salvador para convenção estadual do PT, Dilma e o ex-presidente Lula usaram seus discursos para elogiar a Copa e criticar detratores.

"A resposta que você [Dilma] tem que dar [aos xingamentos] é mostrar que aqueles que não queriam a Copa estão tendo de viver com a Copa mais extraordinária já realizada pela Fifa", disse Lula.

"A Copa está tendo, e o que é mais importante: o Brasil vai ser campeão", continuou.

Em sua fala, Dilma disse que o Mundial foi o "momento das grandes mentiras". "Diziam que não ia ter Copa, e, se tivesse, ela seria um fracasso."

Mais tarde, na convenção em que recebeu o apoio do PC do B, em Brasília, ela citou uma coluna da jornalista Mariliz Pereira Jorge no site da Folha para criticar a imprensa.

"Eu vi uma manifestação na internet de um grupo, entre eles uma mulher, que dizia o seguinte: A Copa dos arrependidos'. A Copa dos arrependidos eram arrependidos de não terem se preparado, de ter usufruído do que significa essa Copa. De não ter comprado ingresso", disse.

"Não é só a imprensa internacional que errou na avaliação. A nacional também."


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