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Governo minimiza risco na abertura da Copa

Para ministro, foi 'corriqueiro' atirador pedir autorização para abater suspeito no Itaquerão

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA DO ENVIADO AO RIO

O governo Dilma Rousseff minimizou nesta sexta (27) a confusão ocorrida na segurança da abertura da Copa, quando um atirador de elite chegou a pedir autorização para "abater" um policial militar armado, que estava em área restrita e por isso foi confundido com um suspeito.

O episódio, revelado pela Folha e que ganhou repercussão internacional, foi definido pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, como "corriqueiro".

"Durante uma operação de segurança, há muitas situações que acontecem. Isso foi tão dentro do protocolo que nem chegou a nós", declarou Cardozo, que assistiu ao jogo com autoridades paulistas em um centro de comando na região central de São Paulo.

"Um atirador de elite da Polícia Civil flagrou a presença de alguém portando arma e com um colete da polícia. Pediu autorização para alvejar o suspeito. A autorização foi negada e a pessoa, identificada. Era um PM que foi retirado de lá", afirmou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

O PM estava em uma área próxima à tribuna onde estavam a presidente Dilma e autoridades como o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Ele foi avistado por um atirador de elite do GER (Grupo Especial de Resgate) da Polícia Civil, que informou à central de comando, montada no estádio. A resposta da central é que não havia nenhum policial militar na área restrita.

Diante da suspeita de que o homem armado pudesse ser um criminoso disfarçado, o atirador pediu a autorização para abatê-lo.

Após minutos de tensão, um policial, na central, reconheceu o suspeito como sendo, de fato, um PM do Gate.

A Polícia Civil produziu relatório que aponta que o PM estava em área proibida. Já a Polícia Militar sustenta que ele estava no local com autorização, apurando uma suspeita de bomba, que acabou não se confirmando.

A Secretaria da Segurança Pública admitiu ter havido "um erro de comunicação que foi rapidamente sanado, sem maiores consequências."

A pasta, em nota, afirmou que não há razão para "alarmismo", pois não houve risco à vida de ninguém. Segundo a nota, até ser dada ordem para atirar, o policial ainda teria de pedir autorização para carregar a arma, mirar no alvo e, por último, atirar no suspeito.


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