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Partido aposta em 'insatisfação' para ir ao 2º turno

DE BRASÍLIA

As limitações financeiras, os parcos palanques nos Estados e o pouco tempo de TV em relação aos adversários serão vencidos por uma "onda" de insatisfação no eleitorado que levará o presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) ao segundo turno.

Essa é a avaliação predominante na equipe do candidato ao Palácio do Planalto. A crença na "onda", apesar dos obstáculos para se tornar conhecido e competitivo contra a robusta máquina eleitoral do PT e do PSDB, vale-se do alto índice de eleitores --74%, segundo o Datafolha-- que reivindicam "mudança".

Parte, ainda, do histórico do candidato. Em 2006, quando se elegeu governador, entrou na disputa com baixo índice de intenção de votos nas sondagens eleitorais, mas conseguiu chegar ao segundo turno e virar o resultado.

Nos bastidores, o candidato já confidenciou que o plano de voo de sua candidatura presidencial é começar a crescer em agosto e chegar ao fim de setembro com cerca de 30% das intenções de voto. Hoje ele tem apenas 7%, o que indica que a migração de votos a partir de Marina Silva não ocorreu até agora.

Por enquanto, a aliança entre PSB e Rede tem se mostrado mais problemática do que vantajosa. Além de divergências políticas em alguns Estados, a união de Campos com Marina imobilizou o candidato junto a setores empresariais, como o agronegócio, e partidos políticos.

Para Campos, o discurso da "nova política" e contra a rivalidade entre petistas e tucanos serve ao propósito da "onda", variável imponderável desta eleição.

"Os que se revezaram no poder há mais de 20 anos estão tentando convencer o povo de que agora vão fazer diferente", afirmou o pessebista na convenção deste sábado (28).


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