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Garotinho anuncia apoio, e Dilma terá 4 palanques no Rio

Presidente, que pressionou Pros a entrar na coligação de ex-governador, consolida alianças 'oficiais' no Estado

Aécio e Campos, apenas com candidatos ao Senado, devem apostar em dissidências para atrair eleitorado

ITALO NOGUEIRA ADRIANO BARCELOS DO RIO

O deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) anunciou, neste domingo (29), apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff, após obter ajuda do Planalto na costura de alianças estaduais.

Na última semana, o governo federal pressionou o Pros a apoiar a candidatura de Garotinho a governador.

A confirmação do apoio do PR a Dilma indica que a campanha eleitoral no Rio será um embate entre palanques oficiais em favor da presidente e dissidências atraídas por Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

A convenção do PR foi a única no Estado a contar com a presença de um membro da articulação política do governo federal. O ministro Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) disse confiar "no governo futuro de Garotinho".

"Garotinho está no campo popular. Há outras candidaturas que dialogam com a presidente", disse Berzoini.

Além de Garotinho, a presidente tem o apoio declarado do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e dos senadores Lindbergh Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB).

A presidente aposta no compromisso de seus quatro candidatos para formar palanques no Estado.

Aécio e Campos contam apenas com o apoio de candidatos ao Senado --César Maia (DEM) e Romário (PSB), respectivamente--, mas apostam na traição da base de Dilma para crescer no Rio.

Pezão, por exemplo, afirmou que abriria o palanque a três candidatos: Dilma, Aécio e pastor Everaldo (PSC).

Depois de ser cobrado pelo governo federal, disse que vai "trabalhar" por Dilma. Mas a presença de pastor Everaldo na convenção estadual do PMDB deixou dúvidas sobre como atuará na campanha.

Aécio atraiu dissidentes entre os 19 partidos da coligação de Pezão. Para ele, mesmo sem o apoio declarado do governador, é importante ter políticos e seus cabos eleitorais trabalhando em seu favor.

Campos tem pouca adesão do tipo. Além do PSB, só alguns membros do PR e do Pros defenderão sua candidatura no Rio. Ele deve aparecer com Lindbergh e tentar atrair eleitorado do petista.

AS CANDIDATURAS

Enquanto buscam explicar a intrincada campanha presidencial no Estado, os candidatos a governador tentam firmar espaço no eleitorado.

Deputado mais bem votado em 2010, Garotinho aposta nos eleitores mais pobres. Defenderá a retomada de programas de seu governo (1999-2002) que considera abandonados. Pesa contra ele a mais alta rejeição do eleitorado --32%, segundo o Ibope.

Pezão divulgará bandeiras de Sérgio Cabral (PMDB), reeleito com votação recorde em 2010. Com o apoio de Aécio e a ausência de candidato da oposição federal, pretende atrair também votos da classe média crítica ao PT. Mas a má avaliação de Cabral ao sair do governo pode retirar votos.

Lindbergh divulga sua chapa como uma "frente de esquerda". Vai tentar mostrar pontos positivos de sua gestão em Nova Iguaçu para atrair o eleitorado das classes média e baixa.

Marcelo Crivella tentará, com pouco tempo de TV, desvincular sua imagem da Igreja Universal, da qual é bispo licenciado.


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