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Eduardo Giannetti assina coluna na Folha

Economista escreverá sobre educação, macroeconomia, infraestrutura e segurança

DE SÃO PAULO

A partir desta sexta-feira (4), o economista e sociólogo Eduardo Giannetti da Fonseca volta a escrever regularmente para a Folha, desta vez como titular da coluna vertical da página A2.

Ele passa a publicar no espaço que, até a semana passada, era ocupado pela ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, candidata a vice-presidente na chapa liderada pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB).

É praxe da Folha desligar um colunista depois de ele ter a candidatura a cargo executivo oficializada ou quando ocupar cargo executivo no primeiro escalão.

Ex-professor da Universidade de Cambridge (Inglaterra), da USP (Universidade de São Paulo) e do Insper, na capital paulista, Giannetti afirma que pretende usar a coluna para discutir grandes problemas brasileiros "com uma abordagem mais propositiva e menos analítica", define.

Educação, macroeconomia, infraestrutura e segurança deverão ser os principais temas de seus textos.

"Quero discutir a ideia de uma civilização brasileira", afirma Giannetti. "Há um sonho brasileiro? Entendo que sim. Acho importante elaborar sobre isso", acrescenta.

Conselheiro frequente de Marina e simpatizante da chapa encabeçada por Campos, Giannetti diz que continuará colaborando com a dupla quando for solicitado.

Ele afirma que não pretende partidarizar a coluna, mas não deixará de falar de política quando julgar conveniente. A eleição deverá ser um tema frequente, adianta.

"Um dos assuntos que me preocupam é a alta taxa de descontentamento com a política. O descontentamento que gera indiferença, que no fim gera uma piora da política", afirma. "É a pior resposta deixar tudo como está."

É a terceira vez que Giannetti colabora com regularidade com a Folha. Nos anos 1990, assinou coluna no antigo caderno "Finanças", edição dominical de "Dinheiro", atual "Mercado". Nos anos 2000, colaborou com a "Ilustrada".


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