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Instalada há 42 dias, CPI mista da Petrobras patina

Governistas boicotam sessões e oposição não se esforça para acelerar investigação

GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA

Instalada há 42 dias, a CPI mista da Petrobras ainda não começou a apurar a fundo as denúncias de irregularidades na compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal.

Além de o governo não ter interesse em ampliar as investigações, parte dos congressistas do DEM e do PSDB não quer ampliar a crise na estatal em ano eleitoral.

Oficialmente, a oposição afirma que sofre boicote do governo e que quer aprofundar as investigações.

Na prática, porém, deputados e senadores tucanos e do DEM temem atingir empresas ligadas à Petrobras --algumas delas tradicionais financiadoras de campanhas de políticos de todo o espectro partidário, que vão disputar as eleições de outubro.

Há 393 requerimentos à espera de votação pela CPI mista que não foram analisados nas últimas reuniões. Nesta quarta-feira (9), a sessão também foi cancelada. O prazo inicial da CPI, instalada em 28 de maio, é de 180 dias, mas ele pode ser prorrogado.

Até o momento, governistas adotam a estratégia de não garantir quorum para a análise dos pedidos de quebras de sigilo e convocações, enquanto membros da oposição não se esforçam para mobilizar "dissidentes".

Nas últimas sessões, aliados da presidente Dilma Rousseff não registraram propositalmente as presenças na comissão mista para evitar as votações, mesmo estando presentes no Congresso.


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