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Eleições 2014/Foco

Em caminhada no ABC, Marina é confundida com vice de Dilma

Eleitores não identificaram ex-senadora como companheira de chapa de Eduardo Campos

MARINA DIAS DE SÃO PAULO

"Marina, vou votar em você este ano", disse sorrindo uma vendedora de roupas de Santo André, região do ABC paulista. "Obrigada e boa tarde", respondeu uma também sorridente Marina Silva, candidata a vice na chapa de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República.

Dois passos atrás da ex-senadora, um aliado apressava-se a entregar o cartão que indicava a chapa na disputa pelo Palácio do Planalto. "Marina e Eduardo, viu? Marina é a nossa vice-presidente". Quem fazia as honras era Almir Cicote, candidato a deputado estadual pelo PSB. A cena se repetiu várias vezes na tarde desta quinta (17).

Marina exibia um broche da Rede, partido que não conseguiu registro na Justiça Eleitoral, por cima da blusa cinza que usava com um colar de madeira. Inaugurava ali, num calçadão de comércio em Santo André (SP), sua primeira agenda oficial sem a companhia de Campos.

Era parada para beijos, abraços e fotos. As pessoas a reconheciam, mas a maioria não sabia que a candidata a presidente não era ela.

"Eduardo presidente. Eduardo e Marina, vote 40", repetiam a todo tempo assessores da ex-senadora.

Vendedora de uma loja de bijuterias, Natália correu para tirar uma selfie. "É a Marina Silva, conheço da televisão. Ela é candidata a governadora agora."

Foi corrigida rapidamente por uma cliente que pagava por um par de brincos: "É vice-presidente, você confundiu". Quando a reportagem questionou de quem Marina é candidata a vice, a resposta foi direta: "De Dilma".

Minutos antes do fim da caminhada, um adesivo do PSB foi colado no peito de Marina. "Agora somos dois, Eduardo e Marina", arriscou ela pela primeira vez.

Questionada sobre a dificuldade dos eleitores em identificar a cabeça de chapa, a ex-senadora disse que "falta chegar informação".

"Muita gente diz que vai votar nos dois. As pessoas vão identificar no Eduardo [Campos] aquele que possibilitou que as ideias que nós defendemos em 2010 não ficassem sumidas em 2014", explicou.


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