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Inquérito apura se sindicatos financiam atos

DO RIO

Um inquérito em andamento na Polícia do Rio investiga se sindicatos e organizações ligadas à movimentos populares financiaram ativistas acusados de violência.

O inquérito é um desdobramento do que levou à denúncia contra 23 pessoas acusadas de associação para a prática de crimes de danos ao patrimônio, posse de artefatos explosivos e outros.

Segundo as investigações, o Sindipetro-RJ (Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio) e a Fist (Frente Internacionalista dos Sem-Teto) teriam fornecido quentinhas a integrantes das ocupações "Ocupa Cabral" e "Ocupa Câmara", acampamentos de protesto montados em junho e agosto de 2013, em troca de participação de ativistas em atos contra o leilão do campo de Libra, em 21 de outubro.

O inquérito diz que, na ocasião, "pessoas foram pagas para praticar vandalismo", mas não informa quantas. Cita só o nome de Jair Seixas Rodrigues, que, segundo a polícia, "recebe dinheiro da Fist para ser agitador". Ele estava preso no dia do leilão.

Em outro trecho, o inquérito diz que a ativista Elisa de Quadros Sanzi, a Sininho, teria pedido ao Sepe (Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio) cem quentinhas para índios que participavam de assembleia no antigo Museu do Índio, no Maracanã.

Uma das coordenadoras do sindicato, Gesa Linhares disse que a entidade ainda não teve acesso ao inquérito e que sempre se posicionou contra "qualquer tipo de violência".

Em nota, o Sindipetro-RJ disse repudiar "todo tipo de censura, repressão e criminalização dos movimentos sociais" e que "forneceu, a pedido dos manifestantes, quentinhas, água e também transporte para o protesto contra o leilão de Libra e outras manifestações".


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