Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Presidente veta onze dispositivos do Marco Regulatório das ONGs

Lei cria regras mais rígidas nos contratos do governo com organizações da sociedade civil

DE BRASÍLIA

A íntegra da lei que propõe o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil foi publicada nesta sexta (1º), com 11 vetos da presidente Dilma Rousseff.

Também conhecida como Marco Regulatório das ONGs, a nova lei institui uma série de diretrizes mais rígidas para balizar a relação entre o governo e organizações da sociedade civil --seja por meio de parcerias voluntárias ou por transferência de recursos. As novas regras entram em vigor no final de outubro.

Um dos principais vetos é o que retirou do texto a possibilidade de entidades que já tivessem parcerias com o governo ininterruptamente por cinco anos, e com suas contas aprovadas, poderem ser dispensadas de licitações em novos contratos. Dessa forma, mesmo para renovar o projeto, a entidade terá de passar por nova licitação.

Na justificativa ao veto, porém, o governo explica que, com as novas regras, há uma nova exceção ao chamamento público quando a organização parceira for a única entidade apta a desenvolver determinado projeto.

Dilma também retirou da lei a possibilidade de criar incentivos para que rádios e TVs transmitissem campanhas publicitárias e programações desenvolvidas por organizações da sociedade civil, no âmbito das parcerias com a administração pública, porque o texto não detalhava como seria essa execução e quais seriam as fontes dos recursos para custeio.

A lei foi sancionada na quinta (31) por Dilma, para quem o texto é um "novo arcabouço jurídico" para evitar "erros de alguns". "Porque, muitas vezes, erros de uns poucos contaminam o trabalho de milhares. E vai permitir também um reconhecimento por parte do Estado sobre a importância e relevância destas [organizações] na vida de milhões de brasileiros", disse.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página