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Eleições 2014

Governistas recebem mais de 50% das doações nos Estados

Candidatos da situação concentram verbas nos cinco maiores colégios eleitorais

Governadores que tentam a reeleição e seus candidatos somaram R$ 17,2 mi; oposição tem R$ 13,6 mi

DE SÃO PAULO

Os candidatos de situação nos cinco maiores colégios eleitorais do país ficaram com mais da metade da arrecadação de recursos no primeiro mês de campanha pelos governos estaduais.

Os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Tarso Genro (PT-RS) e os candidatos Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Pimenta da Veiga (PSDB-MG) e Rui Costa (PT-BA) reuniram, juntos, R$ 17,2 milhões, ou 56% do total.

Os outros 23 candidatos de oposição nesses Estados arrecadaram R$ 13,6 milhões, o que representa 44% do total.

Os dados foram extraídos da primeira prestação de contas das campanhas eleitorais entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Desses Estados, apenas na Bahia candidatos de oposição arrecadaram mais que o representante da situação.

O ex-governador Paulo Souto (DEM) reuniu R$ 1,6 milhão e a senadora Lídice da Mata (PSB), R$ 1,4 milhão. Rui Costa, candidato do atual governador, Jaques Wagner (PT), tem R$ 1 milhão até o momento.

As empresas que mais doaram aos candidatos nesses cinco Estados foram a construtora Queiroz Galvão (R$ 2,3 milhões), o grupo Cosan (R$ 1,7 milhão), a construtora OAS e mineradoras do grupo Equipav (R$ 1,5 milhão).

Pessoas jurídicas foram responsáveis por 90% do financiamento das campanhas no primeiro mês de arrecadação. No total, contribuíram com R$ 27,7 milhões.

As pessoas físicas representam apenas 2% das doações aos candidatos, com o montante de R$ 648 mil.

Os partidos fecham a conta com mais R$ 2,4 milhões (8%).

DIVISÃO

Alckmin teve a maior arrecadação entre os candidatos a governador, R$ 6 milhões. Em seguida está Pezão, com R$ 5,8 milhões. As duas campanhas representam mais de um terço da verba levantada por todas as candidaturas.

Como em anos anteriores, as disputas em São Paulo e no Rio de Janeiro são as mais ricas. Os candidatos desses dois Estados arrecadaram, respectivamente, R$ 10,8 milhões e R$ 9,7 milhões.

No outro extremo, a disputa no Rio Grande do Sul é, entre os cinco maiores colégios eleitorais, a que movimentou menos verbas. Os seis postulantes ao governo gaúcho reuniram, até o momento, apenas R$ 900 mil.

A arrecadação de Anthony Garotinho (PR-RJ) não havia sido divulgada no site do TSE até esta quinta (7). A assessoria do candidato afirma que declarou à Justiça Eleitoral ter arrecadado pouco mais de R$ 3 milhões.


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