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Tucano diz que não gastou nada na campanha

DE CURITIBA DE SÃO PAULO

Atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) disse à Justiça não ter gastado nem arrecadado qualquer quantia no primeiro mês de campanha, que já está nas ruas.

Ainda assim, o tucano viajou a cidades do interior e realizou jantares de apoio à candidatura nesse período. Tem equipe e comitê montados.

Questionado, Richa disse nesta quinta (7) que "puxaria a orelha" dos coordenadores. "Eu mato eles", brincou: "Sem recurso não se faz campanha". A assessoria de Richa, porém, informou que a prestação "é a exata expressão da situação contábil da campanha" no período e que "segue todos os procedimentos exigidos pela legislação".

A campanha não explicou se isso significa que nenhuma despesa foi feita, se gastos serão contabilizados neste mês ou se não houve arrecadação. "É estratégico", limitou-se a dizer um assessor.

Concorrente do tucano, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) anunciou que entrará na Justiça pedindo que Richa declare seus gastos até agora.

Para o advogado de Gleisi, Luiz Fernando Pereira, dizer que não houve despesas contraria a resolução do TSE que afirma que "gastos eleitorais efetivam-se na data da sua contratação, independentemente da realização do seu pagamento". Gleisi declarou R$ 2,58 milhões em receitas e R$ 1,5 milhão em despesas.

Candidatos ao governo que também exibiram prestações "zeradas" deram outras explicações. A campanha do governador Simão Jatene (PSDB-PA) disse que não houve movimentação financeira, mesmo argumento do governador Camilo Capiberibe (PSB-AP).

A campanha de Antonio Gomide (PT-GO) diz que gastos e receitas estão concentrados no comitê financeiro único. Flávio Dino (PC do B-MA) e Eunício Oliveira (PMDB-CE) registraram a movimentação em comitês financeiros da campanha.


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