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Eleições 2014

Em sabatina, Pezão afirma que apoia Dilma até onde o PT deixar

Candidato à reeleição no Rio diz ter boa relação com presidente, mas oferece palanque a rivais dela

Peemedebista promete expandir projeto das UPPs e defende redução da maioridades penal para crimes hediondos

DO RIO

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), 59, que tenta a reeleição, afirmou nesta sexta (8) que apoiará a presidente Dilma Rousseff "até onde o PT deixar". Apesar da declaração, disse que pode levar ao seu palanque 5 dos 11 candidatos à Presidência, cujas siglas o apoiam.

Na sabatina da Folha, portal UOL (ambos dos Grupo Folha) e SBT, Pezão defendeu as principais bandeiras da gestão Sérgio Cabral (PMDB), de quem era vice até março.

Disse que expandirá as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e defendeu redução da maioridade penal para crimes hediondos.

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Dilma e o 'Aezão'

Pezão disse que sua relação com Dilma "está acima dos relacionamentos partidários" e que a apoiará "até onde o PT quiser e deixar". Disse, porém, que seu palanque pode receber até cinco candidatos. Além de Dilma, citou Aécio Neves (PSDB), Pastor Everaldo (PSC), José Maria Eymael (PSDC) e Levy Fidélix (PRTB).

Pezão disse não apoiar Aécio, diferentemente da cúpula do PMDB-RJ, que criou a chapa "Aezão". Afirmou que formou arco de alianças para garantir parcerias ao Estado. "O grande ativo que sempre tive foi me relacionar com todo mundo. Vocês não vão me ver durante essa campanha batendo boca, pendurado em blog falando mal da família dos outros."

UPPs

Ele afirmou que expandirá o projeto das UPPs para a região metropolitana, interior e zona oeste do Rio. Apesar de negar redução de efetivo em batalhões de fora da capital para atender UPPs --como acusam adversários--, ele disse que reforçará essas unidades.

Maioridade penal

Pezão defendeu redução da maioridade penal para crimes hediondos. Disse ser preciso debater uma legislação para "pequenos delitos". "A maioria desses assaltos são cometidos por garotos que não têm 18 anos. A gente prende e ele já sai pela outra porta."

Transporte

Pezão defendeu a obra da linha de metrô que liga a zona sul à Barra, e rebateu a avaliação de adversários de que ela privilegia os ricos. "É para a empregada doméstica, o trabalhador que vai pegar metrô na Pavuna ou na Rocinha e trabalhar no centro, na Barra."

Ele defendeu a renovação antecipada das concessões de trem e metrô, que agora valem até 2048 e 2038, respectivamente. Afirmou que o Estado não cumpriu obrigações contratuais com concessionárias e que a medida é uma forma de evitar punição.

Processo

Ex-prefeito de Piraí (1997-2004), Pezão foi condenado por improbidade por suposta compra irregular de ambulâncias em sua gestão na cidade.

Afirmou que as licitações questionadas pelo Ministério Público Federal foram aprovadas nos tribunais de contas da União e do Estado. Ele recorre da decisão. A Procuradoria pede a cassação de seus direitos políticos por cinco anos.


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