Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

FAB vai apurar se pilotos voaram sob fadiga

DE SÃO PAULO

A Força Aérea Brasileira vai investigar se os dois pilotos do jato que levava Eduardo Campos voaram mais horas seguidas do que o permitido nas últimas semanas. O procedimento, de rotina, tem como objetivo apurar se eles trabalharam sob fadiga --e se isso contribuiu para o acidente.

A lei determina que, para uma tripulação de duas pessoas, os pilotos devam ter jornada de até 11 horas. A FAB pedirá os registros que mostram em que aeroportos o avião passou, quantos voos fez e quanto cada piloto voou.

O comandante Marcos Martins, 42, havia reclamado de cansaço numa rede social.

A Aeronáutica analisa também a caixa-preta da aeronave. Ela ficou retorcida, segundo imagens que o órgão divulgou. Um dos peritos envolvidos na apuração afirmou que, com o impacto, o equipamento foi arremessado.

A caixa-preta pode gravar até duas horas; uma vez recuperados os dados, será possível saber o que a tripulação falou desde a decolagem no aeroporto Santos Dumont, no Rio, até a queda em Santos, menos de uma hora depois.

Os técnicos do Cenipa, órgão da Aeronáutica responsável por investigar acidentes aéreos, abriram a caixa-preta em um laboratório do órgão, em Brasília, para avaliar se os dados podem ser efetivamente recuperados.

O Cenipa tem um software que lê os dados da caixa-preta do Citation. Com ajuda de um microscópio, os técnicos verificam a integridade dos circuitos do equipamento.

Se isso não ocorrer, a caixa-preta será enviada para a americana Cessna, fabricante do avião, que tentará recuperar os dados.

Em nota, a Cessna disse que trabalha "junto a autoridades governamentais do setor de aviação responsáveis por investigações de acidentes". Afirmou ainda ter oferecido ajuda ao NTSB, agência americana responsável por apurar acidentes aéreos e que acompanha as investigações.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página