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Em primeiro reencontro, Renata Campos conforta ex-senadora

DAS ENVIADAS ESPECIAIS AO RECIFE

No primeiro encontro desde o acidente que vitimou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), foi a viúva Renata Campos quem consolou Marina Silva, que será escolhida a assumir a chapa à Presidência do PSB.

A ex-senadora chegou à casa da família Campos às 19h20 de sábado (16). Desceu vagarosamente os 13 degraus que dão acesso ao terraço onde estava Renata, recebendo outros amigos --havia cerca de cem pessoas no local.

Elas se abraçaram longamente; Marina chorou. Renata, então, sussurrou algo no ouvido da futura presidenciável, que em seguida a mirou nos olhos e disse: "Essa é a sua força", segurando firmemente os braços da viúva.

Marina viajou ao Recife vinda de São Paulo em voo de carreira. Foi recepcionada na casa de Eduardo Campos por Maurício Rands, coordenador do programa de governo à Presidência pelo PSB.

"Presidenta", afirmou. Mas logo se corrigiu: "Presidenta, não, presidente", como quem quer evitar o vocativo preferido da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) para marcar a condição feminina.

Atrás de Marina, havia um séquito de mais de 20 pessoas, entre políticos, assessores e familiares. "Viu que ar solene de presidente?", comentou um dos visitantes.

O terninho preto da ex-senadora contrastava com a blusa floral de Renata.

Antes, com o caçula de seis meses Miguel nos braços, a viúva recebeu pêsames do senador Lindbergh Farias (PT), candidato ao governo do Rio de Janeiro.

"Esse negócio de tristeza, aqui não combina", disse ela, que completou: "Aqui é força, alegria e coragem."


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