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Com chance maior de 2º turno, Bolsa sobe

Dólar cai; no mercado, começam especulações sobre quem será vice na chapa de Marina

MARIANA CARNEIRO DE SÃO PAULO

O mercado financeiro reagiu de maneira positiva à pesquisa Datafolha, que mostrou chance mais concreta de a eleição presidencial ser decidida no segundo turno.

A Bolsa de Valores subiu 1,05% e o dólar caiu para R$ 2,25. Desde a semana passada, investidores têm valorizado as ações e a moeda brasileira, na expectativa de que a vantagem de Dilma sobre os concorrentes reduzisse.

No mercado, muitos operadores e investidores têm ressalvas em relação a Dilma, pois consideram que sua gestão da economia é falha.

Nesta segunda-feira (18), também influenciado pelo cenário externo positivo (as bolsas subiram nos principais mercados), a Bolsa chegou ao mais alto patamar em quase um mês (desde 28 de julho).

Entre as moedas de 24 países emergentes, o real foi a que mais se valorizou.

"A vantagem de Marina na pesquisa não chegou a ser uma novidade, já esperávamos por isso. Vamos ver o que ela tem a dizer", diz João Medeiros, da corretora Pioneer.

No mercado, já começaram as especulações de quem deverá assumir a vaga de vice na chapa da ex-senadora.

A depender do nome, afirmaram gestores ouvidos pela Folha, o mercado pode reagir mal, principalmente se o escolhido for da ala mais à esquerda do PSB.

Contribui para uma visão positiva do mercado o fato de Marina ser aconselhada por economistas tidos como liberais, como Eduardo Giannetti e André Lara Resende.

Apesar do mau humor do mercado financeiro com Dilma, o último Datafolha detectou queda do pessimismo com a economia. Entre julho e agosto, caiu o número de entrevistados que acham que a inflação e o desemprego vão subir nos próximos meses.


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