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Eleições 2014

Dilma diz que situação da saúde no país não é razoável

Ao 'JN', Dilma se recusou a comentar defesa do PT a condenados no mensalão

Entrevista teve clima tenso e, em mais de um momento, presidente discutiu com os apresentadores

DE BRASÍLIA

Em uma entrevista tensa ao "Jornal Nacional", na qual discutiu com os apresentadores William Bonner e Patrícia Poeta, a presidente Dilma Rousseff admitiu nesta segunda-feira (18) que, após 12 anos de governo PT, a situação da saúde pública no país não pode ser considerada minimamente razoável.

Dilma afirmou que os primeiros passos para enfrentar o problema foram dados com a contratação de médicos cubanos para atuação na assistência básica, por meio do programa Mais Médicos.

"A senhora diria aqui aos telespectadores, que enfrentam filas e filas, que a saúde do país, hoje, é minimamente razoável depois de 12 anos?", questionou Poeta.

"Não, não acho", respondeu Dilma. Antes de mudar de assunto, ela finalizou: "Nós temos que melhorar a saúde, eu não tenho dúvida".

Dilma foi interrompida pela dupla da bancada do "Jornal Nacional" sempre que desviava do assunto central. Um desses momentos foi quando Bonner questionou a presidente sobre a reação de solidariedade do PT com condenados no mensalão.

A petista disse que não comentaria decisões do Supremo Tribunal Federal. O entrevistador insistiu: "Candidata, a pergunta que eu fiz é sobre a postura do seu partido". Ela se limitou a dizer que não iria emitir opinião porque ocupa a Presidência.

Os vários casos de corrupção que vieram à tona durante o governo petista foram lembrados pelos apresentadores, que perguntaram à presidente como fazer para que um futuro governo consiga combater o problema. Dilma lembrou que, em alguns casos, comprovou-se que o suspeito não teve conduta irregular.

A presidente foi questionada sobre os fracos resultados na área econômica. A petista afirmou que o Brasil conseguiu combater a crise internacional sem aumentar os índices de desemprego.

Neste momento, Bonner interrompeu a candidata e reiterou que os dados econômicos são negativos para o país. Dilma, então, rebateu: não sei de onde que estão seus dados".

Sem tempo para concluir sua fala, Dilma encerrou a entrevista pedindo voto para "o Brasil seguir mudando" e que "queremos continuar a ser um país de classe média".


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