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Eleições 2014

Alckmin é vaiado por crise da água em vistoria do metrô

Em corpo a corpo com eleitores, Padilha teve santinho rasgado por vendedora que protestava contra políticos

Em propaganda na TV, governador defenderá sua gestão; Skaf e Padilha apresentarão biografias a eleitores

GUSTAVO URIBE MÁRCIO FALCÃO ALEXANDRE ARAGÃO DE SÃO PAULO

Os candidatos ao governo de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e Alexandre Padilha (PT) foram hostilizados em corpo a corpo com eleitores nesta terça-feira (19).

Em vistoria a obra na estação Barra Funda do metrô, na capital paulista, o governador tucano foi vaiado por usuários do transporte público que criticaram a crise de água na Grande São Paulo.

A manifestação teve início quando o candidato deixava o local. O tucano sorriu e evitou demonstrar incômodo. "Estou com sede", gritou um usuário do metrô. "Está faltando água", afirmou outro.

Em panfletagem no centro de São Paulo, horas depois da vaia ao governador, o candidato petista teve um santinho rasgado após entregá-lo para uma eleitora. Ele também evitou reagir ao gesto.

A vendedora Joyce Fernandes afirmou que a manifestação não era de repúdio ao candidato, mas à classe política em geral. A moradora de Itaquera, na zona leste, disse que pretende anular seu voto na eleição deste ano.

Na maior parte das agendas públicas, contudo, os dois receberam elogios e tiraram fotos com eleitores.

"Isso é normal. Você deve ter pessoas de outros partidos. Eu não conheço ninguém que ande na rua como eu ando", disse Alckmin.

ESTREIA

As abordagens ocorreram na véspera da estreia da propaganda estadual televisiva, nesta quarta-feira (20). Como as campanhas do PT e PSDB ao Planalto, Alckmin e Padilha exibirão homenagens a Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo semana passada, em Santos (SP).

Nos segundos finais, os tucanos exibirão uma tela preta com mensagem em memória ao pessebista.

Na TV, o governador defenderá que merece ser reeleito porque é o mais preparado. Na última semana, a equipe de campanha mudou o programa para destacar a trajetória política dele e o legado do PSDB em São Paulo.

A propaganda defenderá que Alckmin já foi testado e aprovado, em contraponto a seus adversários, que nunca exerceram mandato público.

"Eu conheço São Paulo e São Paulo me conhece", diz Alckmin na propaganda.

No filme do PT, o tom emocional pautará a apresentação da biografia de Padilha. Parte de sua trajetória será contada por seu padrinho político, o ex-presidente Lula.

Ele dirá que o petista foi responsável por vitrines eleitorais de sua administração, estratégia utilizada em 2010 para eleger a presidente Dilma Rousseff (PT).

O PT aposta na propaganda TV para divulgar a imagem de Padilha e fazer decolar sua candidatura, que tem hoje 5% das intenções de voto.

Também pouco conhecido pelos eleitores, Paulo Skaf (PMDB) usará seu tempo televisivo para apresentar o que fez à frente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e do Sesi (Serviço Social da Indústria).

O candidato irá criticar o atual governo na área da educação. Um novo vídeo parodiando o hit "Lepo Lepo", sensação do Carnaval da banda baiana Psirico, será usado para atacar o atual salário dos professores e a progressão continuada nas escolas.

No spot, um coral canta que "até no Amapá e no Piauí [o professor] ganha mais do que aqui, é mais valorizado".

O candidato reciclará o jingle de sua campanha ao Palácio dos Bandeirantes em 2010, cujo mote é: "Preste atenção nesse cara".


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