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Farhat, ex-ministro de Figueiredo, morre em SP

Publicitário e escritor chefiou pasta de Comunicação durante dois anos

DE SÃO PAULO

Morreu em São Paulo nesta quinta-feira (21), aos 93 anos, o publicitário, empresário e escritor Saïd Farhat, ministro da Comunicação Social durante o governo João Baptista Figueiredo (1979-85), o último presidente da ditadura militar.

Farhat ocupou o cargo entre 1978 e 1980, experiência relatada no livro "Tempo de Gangorra", publicado em 2012. Na obra de 472 páginas, ele descreve como usou a sua experiência prévia no mercado publicitário para mediar a relação entre o temperamental Figueiredo e jornalistas em meio ao processo de abertura política.

Sua tarefa mais árdua, conta, era contemporizar declarações polêmicas de Figueiredo que passaram para a história, como a de que preferia o cheiro de cavalo ao do povo ou a de que se mataria com um "tiro no coco" caso ganhasse um salário mínimo.

Pouco antes de se tornar ministro, Farhat foi presidente da Embratur por quatro anos, durante o governo Ernesto Geisel (1974-1979).

No setor privado, Farhat, acreano de nascimento e de ascendência libanesa, trabalhou, nos anos 1950 e 1960, nas agências de publicidade Standard Propaganda e J. Walter Thompson. Depois, passou a trabalhar para a revista "Visão", que acabou comprando.

Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês. A causa da morte não foi revelada.


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