Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Eleições 2014

Dilma critica 'tarifaço' e Aécio, inflação

Petista liga PSDB a reajuste de tarifas; tucano diz que ex-presidente do BC Armínio Fraga será seu ministro da Fazenda

Aécio afirma que gestão da Petrobras é 'temerária' e Dilma diz que acusações de rival são 'leviandade'

DE SÃO PAULO

As diferenças na condução da economia brasileira pelos governos do PT e do PSDB pautaram os embates entre os candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves no primeiro debate da disputa presidencial.

A presidente petista acusou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) de ter quebrado "o país três vezes". Disse que o tucano propôs aumento de tarifas, aplicou reduções salariais e recorreu ao FMI (Fundo Monetário Internacional), o que elevou a dívida pública.

"O governo do PSDB cortou salários e deu tarifaços", disse. "Em momentos de crises, o Brasil colocava a conta para o trabalhador pagar, desempregava, arrochava salários, aumentava impostos e tarifas", criticou.

Em resposta, o senador tucano criticou o aumento do custo de vida no país e a ameaça de descontrole dos índices de inflação.

"O sonho de consumo dos brasileiros é viver na propaganda do PT: não há inflação, não há desemprego e o crescimento é pleno", ironizou.

No debate, Aécio anunciou que, se for eleito, irá nomear como ministro da Fazenda o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga --que, na gestão FHC, introduziu o regime de metas de inflação.

O tucano disse que o governo petista "surfou" nas reformas econômicas feitas pelo PSDB e acusou a presidente de não reconhecer as contribuições de gestões anteriores.

"Reconhecer a contribuição de outros governos é um gesto de grandeza, presidente, o que tem faltado ao seu governo", afirmou.

O debate mais duro entre os candidatos se deu sobre a administração da Petrobras. Aécio citou as recentes denúncias de corrupção envolvendo a empresa estatal, como a prisão do ex-diretor Paulo Roberto Costa, acusado de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro.

"Um colega seu de diretoria está preso hoje e todas as denúncias caminham em direção a benefícios ao seu partido e a partidos políticos que lhe dão apoio", disse.

Em resposta, Dilma acusou o adversário de tratar o tema com "leviandade". "Não fomos nós que tentamos mudar o nome de Petrobras para Petrobrax' porque soava melhor aos ouvidos ingleses", disse.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página