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Eleições 2014

Só 11 Estados devem definir governadores no 1º turno

Dos 18 que disputam a reeleição, hoje só 2 garantiriam a vitória em 5 de outubro

Reeleição já está praticamente perdida para dois governadores do PSB, um do PMDB e um do Solidariedade

FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA

A eleição de governadores deste ano deve ser a mais apertada desde 1994, segundo pesquisas de intenção de voto disponíveis nas 27 unidades da Federação. Só 11 disputas terminariam no primeiro turno se fossem realizadas hoje --a data real é 5 de outubro, em menos de 30 dias.

Nunca, desde 1994, um número tão pequeno de eleições para governador foi decidido no primeiro turno. Naquele ano, só 11 Estados terminaram a disputa na primeira rodada de votação. O recorde deu-se em 2010, quando 18 governadores liquidaram a fatura logo no confronto inicial.

Há outros indicadores da dureza enfrentada pelos políticos neste ano. Dos 18 governadores que disputam a reeleição, apenas seis aparecem como primeiros colocados isolados nas pesquisas.

Nessa seleta meia dúzia, só dois devem garantir uma vitória já no primeiro turno, segundo as pesquisas: Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, e Raimundo Colombo (PSD), em Santa Catarina.

De acordo com os levantamentos, a reeleição está praticamente perdida para quatro candidatos que tentam renovar os mandatos, pois seus adversários ocupam uma posição de vencer a disputa no primeiro turno. Esse é o panorama para Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo, Ricardo Coutinho (PSB), na Paraíba, Zé Filho (PMDB), no Piauí, e Sandoval Cardoso (SD), em Tocantins.

Se as urnas confirmarem essa dificuldade para governadores, fica demonstrado que o vento de mudança registrado em várias pesquisas não se aplica apenas ao plano federal. Nos Estados, muitos eleitores parecem também desejar uma troca das forças no poder atualmente.

Por tabela, essas eventuais derrotas de candidatos à reeleição indicam que o senso comum contra o mecanismo da reeleição é falho --se o eleitor não gosta do chefe do Executivo local, nunca há uma reeleição automática, independentemente da força da máquina eleitoral governista.

Quando se consideram só os candidatos em primeiro lugar, isolados ou empatados com os adversários na margem de erro das pesquisas, o PMDB lidera com oito nomes; a seguir vem o PSDB, com seis; e o PT, com três nomes.

Não está claro ainda se a candidata a presidente Marina Silva (PSB) vai ajudar seus aliados nas disputas estaduais. Em Pernambuco, o pessebista Paulo Câmara empatou com o concorrente Armando Monteiro (PTB).

Nos três Estados com mais eleitores, São Paulo, Rio e Minas, não há um partido proeminente. O PSDB lidera entre os paulistas. O PT está à frente entre os mineiros. Os fluminenses assistem a um empate técnico entre PR e PMDB.

A maioria das pesquisas usadas neste levantamento já levou em conta as duas primeiras semanas do horário eleitoral em rádio e TV. Ou seja, para que o quadro se altere será necessário que surjam fatos novos nos Estados.


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