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Esquema será apurado com medidas cabíveis, diz Dilma

Presidente defende que investigação seja baseada em dados, não boatos

Em evento de taxistas, petista disse ainda que não haverá 'tarifaço' de gasolina em eventual segundo mandato

DE SÃO PAULO

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou neste sábado (6) que o governo tomará "todas as providências cabíveis" para que o esquema de desvio de dinheiro na Petrobras seja apurado, e que nenhuma decisão será tomada "com base em especulação".

"Acho que as informações são essenciais e são devidas ao governo, porque caso contrário a gente não pode tomar medidas efetivas", disse.

As afirmações de Dilma ocorreram durante evento em São Paulo, neste sábado (6), que reuniu lideranças femininas petistas e de partidos coligados ao PT. Antes, ela se reuniu com taxistas.

No palanque, costurou sob medida discurso para agradar a categoria. Afirmou que em seu eventual segundo mandato não vai promover "tarifaço" --subida brusca-- no preço da gasolina e que o governo não irá "lavar as mãos" na segurança pública.

O local do evento ficou bastante esvaziado, e a direção do sindicato orientou e fez diversos apelos para que não houvesse nenhum tipo de hostilidade contra a petista.

Dilma disse, ainda, que não vai permitir que o mercado estrangeiro tenha poderes para definir o preço da gasolina e do diesel no Brasil.

"Nós somos contra o tarifaço, tem gente querendo que a gente atrele o preço da gasolina e do diesel ao preço do petróleo no mercado internacional. Ao invés de o Brasil definir o preço, quem definiria seria o mercado internacional", afirmou.

"Se houver qualquer briga dos Estados Unidos com o Oriente Médio, o preço sobe. Então não é correto isso", disse. A petista afirmou que até pode ocorrer aumento, mas sem "tarifaço" de 40%.

A presidente também reforçou que vai mandar ao Congresso uma proposta para alterar a Constituição a fim de que o governo federal possa assumir a segurança, atualmente atribuição dos Estados. Ela disse que vai atuar em parceria com os governadores. Dilma disse que entende que a questão da segurança é sensível para a categoria.

O prefeito Fernando Haddad (PT), que enfrenta alta rejeição entre os taxistas por conta dos corredores exclusivos de ônibus na capital paulista, também esteve presente. Ele foi orientado pelo comando do PT a comparecer.

O prefeito foi cercado pelos taxistas que apresentaram demandas, mas não houve embates diretos. (EDUARDO GERAQUE E MÁRCIO FALCÃO)


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