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Público elogia obras provocativas no 1º dia da Bienal de São Paulo

Mostra com trabalhos sobre sexo e religião teve abertura tranquila

SILAS MARTÍ DE SÃO PAULO

Uma das edições mais polêmicas de sua história, com obras sobre religião e sexo, a Bienal de São Paulo abriu neste sábado (6) para o público despertando elogios, mas sem reações acaloradas.

Nas primeiras horas do dia, não havia filas para entrar no pavilhão no parque Ibirapuera, e o movimento lá dentro era tranquilo, com visitantes olhando cada obra com calma.

"Gostei, mas não sei dizer bem o que senti", dizia a professora Mônica Ariela, 48, saindo da sala de exibição do filme "Inferno", a obra da artista israelense Yael Bartana que simula a destruição do Templo de Salomão, espaço recém-aberto em São Paulo.

Na sala chamada "Deus É Bicha", com obras que subvertem ícones católicos, como uma Virgem barbada, visitantes olhavam atentos.

"Essa parece ser uma Bienal bem mais radical, que segue mesmo a contemporaneidade", dizia a estudante Isabela Diniz, 18. "Achei bem impactante mostrar o sexo com esses símbolos religiosos."

Outro espaço da mostra, em que o coletivo argentino Etcétera convida o público a assinar uma carta ao Vaticano pedindo a abolição do inferno, também chamou a atenção de visitantes, que passavam mais tempo ali.

"Não tem tantas obras tradicionais. É uma exposição provocativa", disse o arquiteto Wellington Miranda, 48. "Mas acho que essa é uma provocação boa de se ver."


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