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Sete de Setembro tem protestos esvaziados e poucos incidentes

Cenário se opõe a 2013, quando feriado teve destruição e prisões

DE SÃO PAULO DO RIO DE BRASÍLIA

Tradicional marco de manifestações, o Sete de Setembro teve neste ano protestos vazios e poucos incidentes.

No domingo (7) de manhã, no Rio de Janeiro, o Grito dos Excluídos, promovido desde 1995 por grupos sociais e sindicais, reuniu cerca de 200 pessoas no centro da cidade.

Três foram presas na caminhada --uma manifestante ateou fogo à bandeira do Brasil, o que é proibido, e dois foram detidos por desacato.

Também no Rio, cerca de 30 pessoas bradaram contra os militares e em defesa do voto nulo durante a parada militar na avenida Presidente Vargas, no centro. Os manifestantes foram vaiados pela plateia e um confronto com policiais acabou sem detidos.

Em São Paulo, o Grito dos Excluídos reuniu 2.000 pessoas em marcha pacífica da praça da Sé, no centro, ao Monumento às Bandeiras, na zona sul. Mais cedo, cerca de 500 pessoas pedindo reforma política bloquearam um sentido da avenida Paulista. Não houve atos no Sambódromo, que abrigou desfile militar.

No interior, dissidentes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) liderados por José Rainha invadiram usinas de açúcar em ao menos quatro cidades do Pontal do Paranapanema.

Em Brasília, Dilma Rousseff participou da celebração dos 192 anos da Independência. O único incidente não foi político --descontrolado, um cavalo foi contido por soldados.

O cenário se opõe ao de 2013, quando 335 pessoas foram presas em 11 capitais em protestos marcados por baixo quórum e alta violência.

À época, grupos tentaram invadir o Congresso Nacional, em Brasília. Em São Paulo, agências bancárias e a Câmara Municipal foram depredadas. No Rio, famílias pularam grades para fugir do desfile após tentativa de invasão.


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