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Grupo lança campanha para aumentar bancadas pró-LGBT

VITOR MORENO DE SÃO PAULO

"O Brasil anda uó [ruim] para quem é LGBT." A frase consta do manifesto "Acorda, Alice", assinado por um grupo de "militantes sociais" que decidiu se organizar para tentar aumentar a representatividade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Legislativo.

Com essa finalidade, eles lançam nesta segunda-feira (8) a campanha #VoteLGBT. Até 5 de outubro, pretendem divulgar --sobretudo nas mídias sociais-- candidatos com ideias favoráveis aos direitos civis do grupo. No site da campanha (www.votelgbt.org), é possível pesquisar os simpatizantes por Estado ou cargo a que concorrem.

"A ideia é juntar forças", diz o artista visual Gui Mohallem, um dos participantes. "As pessoas só pensam nas eleições presidenciais e esquecem que quem de fato elabora as leis são os legisladores. É importante ter representação nessas instâncias."

Trata-se também de uma resposta ao aumento da bancada evangélica nos últimos anos. "A gente está muito preocupado com esse crescimento. Não somos contra os evangélicos, mas a bancada deles tem uma pauta conservadora e, muitas vezes, homofóbica", afirma outro membro, o revisor de textos Marcos Visnadi.

O grupo se diz suprapartidário e afirma que as preferências políticas individuais de cada um não têm relevância para o trabalho. "Não queremos indicar um candidato ou partido", diz Visnadi. "A ideia é mapear e tentar divulgar quem apoia a causa."


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