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Eleições 2014

Mantega pediu para sair por questões pessoais, diz Dilma

Presidente afirma que fará mudanças na sua política econômica, mas vai priorizar manutenção do emprego

Questionada sobre reajuste no preço da gasolina, Dilma disse que não haverá tarifaço após o período eleitoral

DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff confirmou, na segunda-feira (8), que o ministro Guido Mantega (Fazenda) não fará parte de um eventual segundo governo da petista por questões pessoais.

"Eu vi que, depois que falei equipe nova e governo novo, as pessoas fizeram várias ilações sobre o Guido Mantega. Ele comunicou que não tem como ficar no governo no segundo mandato por questões pessoais, que eu peço para vocês respeitarem", afirmou Dilma durante sabatina realizada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" no Palácio da Alvorada, em Brasília.

Na semana passada, ao ser questionada sobre a permanência do ministro, Dilma já havia indicado que não manteria Mantega em um eventual segundo mandato.

"Eleição nova, governo novo, equipe nova. Dá azar falar de uma coisa que ainda não ocorreu. Mas é governo novo, equipe nova, não tenha dúvida disso", afirmou a petista em um evento de campanha em Fortaleza na última quinta-feira (4).

ECONOMIA

Candidata pelo PT à reeleição, Dilma garantiu que fará mudanças na sua política econômica em um eventual segundo mandato. "Eu pretendo melhorar a gestão. Não vou aplicar tudo igual ao que eu venho fazendo. Pretendo melhorar", disse.

A presidente disse que o país está preparado para as mudanças que ela deseja fazer, como a diminuição de alguns incentivos que foram usados nos últimos anos para esquentar a economia.

"Vamos continuar focados em emprego e valorização de salário. Não concordo, como alguns acham, que a razão da inflação é a política de valorização do salário mínimo. Estamos recuperando a queda brutal que houve no Brasil no período anterior ao de Lula."

Questionada sobre um possível reajuste no preço da gasolina, Dilma não quis falar sobre aumento e garantiu que não haverá tarifaço após o período eleitoral. "Eu não falo em reajuste de gasolina nem de quanto vai ser", disse.

A presidente explicou que entende a demanda da Petrobras por um reajuste no preço do combustível, devido à importação de alguns componentes primários, mas disse que não há nenhuma lei que obrigue a vinculação do preço ao mercado internacional.

Ela explicou ainda que os Estados Unidos têm uma política semelhante em relação ao gás de xisto, que tem preço mais baixo para estimular a competitividade da indústria norte-americana.


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