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Eleições 2014

Dilma diz ter 'mãos limpas' e não tolerar corrupção

Denúncias envolvendo Petrobras dominam horário eleitoral na TV

Enquanto Marina fala em 'recuperar' estatal, Aécio afirma que país não merece atuação de 'organização criminosa'

DE SÃO PAULO

O novo escândalo envolvendo a Petrobras dominou o horário eleitoral dos principais candidatos ao Planalto na noite desta terça-feira (9).

Em programa quase todo dedicado à estratégia de reforçar a ideia de que combate a corrupção, a presidente Dilma Rousseff (PT) disse que seu governo fortaleceu mecanismos de fiscalização e fez defesa pessoal de seu legado: "Tenho as mãos limpas".

Em vários momentos, Dilma buscou se alinhar ao sentimento de insatisfação da população com os escândalos envolvendo o governo.

"Um tema me causa muita revolta e imensa repulsa: a corrupção. Sei que isso sentem também todos os brasileiros sérios e honestos", disse. "Sempre tive tolerância zero com a corrupção", completou.

Todo o discurso foi construído com base na tese de que desmandos só são descobertos quando investigados. Durante a peça, a petista voltou a criticar os governos anteriores, numa menção à gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

A petista insinuou que o governo tucano optava por esconder denúncias. A crítica aos rivais veio em seguida, ao dizer que eles agem com demagogia ao tentar "passar a ideia de que acabar com a corrupção depende apenas da vontade de um super-homem ou uma super-mulher".

Marina Silva (PSB), por sua vez, explorou as denúncias de que propina desviada das obras da Petrobras abastecia políticos aliados ao governo dizendo na TV que a estatal "ainda tem jeito".

A ex-senadora afirmou que é preciso "gerenciar sem influência política" e "formar uma diretoria com pessoas respeitadas" para "recuperar a Petrobras".

Já Aécio Neves (PSDB) partiu para o ataque ao governo.

"O principal diretor da companhia diz que financiava a base de apoio à presidente. A Polícia Federal, não eu, disse que existe uma organização criminosa atuando na maior empresa brasileira. Não dá mais para aguentar e achar que isso é normal. O Brasil não merece", afirmou.


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