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Petistas criticam presidente por poupar Lobão

ANDRÉIA SADI DE BRASÍLIA

Irritados com a defensiva de Dilma Rousseff (PT) e do Planalto na reação ao caso Petrobras, petistas acusam nos bastidores a presidente e ministros do PT de poupar nomes citados na delação premiada de Paulo Roberto Costa à Polícia Federal.

Ex-diretor da Petrobras, Costa fechou um acordo no dia 22 de agosto com os procuradores da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que querem saber como os contratos da estatal eram superfaturados e como o valor a mais retornava para os políticos.

Segundo a revista "Veja", ele listou o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), os líderes do Congresso e o ex-governador Eduardo Campos entre os políticos envolvidos.

Amigos do deputado federal André Vargas (sem partido-PR), acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, e do tesoureiro do PT, João Vaccari, afirmam que Dilma usa dois pesos e duas medidas'' quando diz precisar de dados oficiais para tomar providências e protege Lobão, que é do PMDB.

No comitê petista, assessores da presidente admitem tratamentos diferentes com petistas, mas negam privilégios a Lobão.

Citam queixa de Dilma a coordenadores de campanha cobrando explicações públicas do ministro, que está em férias. E enxergam proteção à presidente da Petrobras, Graça Foster. Na avaliação deles, Dilma muda o discurso quando as denúncias podem respingar em Graça, uma de suas mais fiéis escudeiras.


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