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Estatal alertou Dilma sobre ação de diretores

DE BRASÍLIA DO RIO

Uma diretoria com liberdade de ação acima do desejável, em que a presidência da estatal não tinha controle total sobre algumas de suas decisões, o que gerava terreno fértil para irregularidades.

Este relato, feito em 2012 pela direção da Petrobras à presidente Dilma no período de troca de diretorias da estatal, segundo assessores, foi relembrado nos últimos dias no Planalto depois do vazamento das primeiras informações do teor da delação premiada de Paulo Roberto Costa.

Ex-diretor de Abastecimento da estatal, Costa, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal, foi substituído em meados de 2012 dentro de um processo de reformulação da empresa encomendado por Dilma à nova presidente da empresa, Graça Foster.

Segundo a Folha apurou, a diretoria de Abastecimento tinha um "grau de autonomia elevado". Seu titular, Costa, foi nomeado diretor em 2004, no governo Lula, e manteve-se no cargo até 2012. Chegou à direção com o apoio do PP, mas passou a contar com o suporte do PMDB. Mantinha, também, contato com políticos do PT.

O ex-diretor movimentou R$ 36,92 milhões entre janeiro de 2005 e maio de 2014, segundo cálculos feitos por integrantes da CPI, em sete contas bancárias.

Os integrantes da comissão vão analisar se o montante é compatível com a renda do ex-diretor.

Segundo a Folha apurou, como dirigente da estatal, ele recebia remuneração anual média de pouco mais de R$ 1 milhão.


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