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Outro lado

Tribunal diz que poderá cancelar contratação

DE SÃO PAULO

O diretor-geral do TRE-MA (Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão), Gustavo Campos, afirma que não há problemas na documentação fornecida pela Atlântica Serviços Gerais, a empresa que venceu a licitação do órgão para fornecer mão de obra para o dia da eleição em atividades com as urnas eletrônicas.

Segundo ele, a Atlântica Serviços Gerais imprimiu informações corretas a seu respeito, porém num papel que tinha só o timbre da Atlântica Segurança, o que não seria razão para descredenciá-la.

Com CNPJs diferentes, as duas firmas pertencem ao empresário Luiz Carlos Cantanhede Fernandes.

Campos afirma que o TRE-MA não poderia contratar a Atlântica se Lobão e Cantanhede fossem sócios no negócio, mas não sabe sobre sociedades em outras empresas.

A lei, diz, não exige esse tipo de checagem. Nem algum tipo de declaração formal dos concorrentes garantindo que não possuem vínculos com partidos ou candidatos.

Campos admite que poderá cancelar a contratação se o vínculo Lobão Filho-Cantanhede for comprovado.

Por meio de sua assessoria, Lobão Filho afirmou que nunca foi sócio de Cantanhede em qualquer negócio ou bem, diferentemente do que o empresário teria dito para a imprensa local em 2012. Lobão diz que apenas vendeu uma lancha para o empresário.

Cantanhede foi procurado em sua empresa e no celular, mas não foi encontrado para comentar. Sua secretária afirmou que ele estava viajando.

A Folha pediu para falar com algum outro representante da Atlântica, mas ninguém respondeu ao pedido de entrevista.


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