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'Sou um candidato maduro, criativo e viável', diz Fidelix

Defensor do aerotrem afirma que foram feitas 'coisas boas' no regime militar; 'se houve tortura, não é comigo'

EDUARDO GERAQUE DE SÃO PAULO

Fundador e presidente do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), Levy Fidelix espera por mais um crescimento "vertiginoso" de sua agremiação política nestas eleições. Dos 12 deputados estaduais eleitos pela sigla no pleito anterior, Fidelix pretende agora eleger 30.

"Temos conteúdo ideológico programático. Não tem nada de legenda de aluguel", diz o candidato ao Planalto, célebre pela ideia do aerotrem. Leia trechos da entrevista.

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Por que votar no senhor?
O povo clama por justiça. A maioria não está satisfeita com o que está aí em saúde, educação e mobilidade urbana. Não sou o candidato de empreiteiras e bancos sonegadores. Tenho bons projetos, boas ideias. Sou um candidato maduro, criativo e viável do ponto de vista eleitoral.

Como melhorar a saúde e a educação, duas áreas vitais?
Antes disso, é preciso dizer que o tema principal da minha campanha é combater o mercado que espolia nosso povo. É inviável pagar os juros extorsivos que pagamos.

O senhor defende um calote?
Jamais. Precisamos de um rearranjo. Uma auditoria, não nos moldes da esquerda, de caça às bruxas, mas para ver se não estamos pagando coisas de forma errada.

Com isso sobrará dinheiro para a saúde e a educação?
Vamos dobrar o orçamento da saúde com o dinheiro que sobrará da consultoria. Eliminar impostos sobre remédios e criar um plano nacional onde todos terão cartão único ligado a seus prontuários. Uma coisa séria é a criação dos motomédicos, que vão salvar muitas vidas em nosso trânsito caótico. Na educação idem, teremos mais dinheiro.

Tem planos de inclusão social?
Vou transformar o Bolsa Família em salário-família integral. E obrigar as pessoas, no bom sentido, a trabalharem. Serão funcionárias do Estado. Como fez o Roosevelt após a crise de 1929. Ele abriu frentes de trabalho. Aqui, vamos construir portos, aeroportos, estradas com esses trabalhadores. Ninguém se sente confortável ficando só em casa, sem trabalhar, recebendo R$ 400 por mês.

Mas isso não tira postos de trabalho da iniciativa privada?
O Estado também promove ações. Vamos encontrar trabalho em qualquer lugar, basta boa vontade. O Bolsa Família tem muitas distorções, meninas que a mãe manda engravidar para ganhar o dinheiro. Está virando programa eleitoreiro, não pode.
Vou acabar com esse negócio de PAC. Precisamos de planos de curto, médio e longo prazo. Como no tempo dos militares --foram feitas coisas boas e corretas. Se ocorreu tortura e censura, não é comigo. Quando os militares saíram, em 1985, nós éramos a oitava economia do mundo.

Mas a saúde e a educação não tinham índices negativos?
Nossas universidades [a USP, no caso de SP, é de 1934], empresas como a Embraer e a Petrobras [criada em 1953 pelo governo Getúlio Vargas] saíram daquele tempo. Como a agroindústria. Se os militares quiserem participar hoje do processo democrático, isso é bom, sadio. E não se trata de defender a ditadura.


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