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Donos de jato que caiu com Campos querem ressarcir danos em prédios

Empresários tentam acordo extrajudicial como famílias de Santos

RICARDO GALLO DE SÃO PAULO

Os compradores do avião que caiu com o então candidato à Presidência Eduardo Campos querem indenizar os donos dos imóveis danificados no acidente ocorrido em Santos no dia 13 de agosto.

Na ocasião, sete pessoas morreram --Campos, quatro assessores e os dois pilotos.

Por meio de advogados, os empresários pernambucanos João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira têm procurado famílias de Santos para tentar negociar acordos extrajudiciais.

A aeronave, um Cessna Citation, estava registrada na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em nome do grupo A.F. Andrade, dono de usinas de açúcar. Em maio, Mello Filho e Vieira acertaram a compra do avião e chegaram a pagar parcelas do financiamento, sem, porém, informar a venda à Anac.

"O que nos importa é pagar as indenizações", disse o advogado dos dois empresários, Carlos Gonçalves Junior.

Eles decidiram pagar as indenizações por "razão humanitária", disse o advogado.

Mas a tentativa de acordo se limita apenas a ressarcir os danos nos imóveis. Não está nos planos dos empresários indenizar familiares dos pilotos e passageiros do jato.

"Essa responsabilidade será apurada em momento posterior", afirma o advogado.

A Polícia Federal e a Aeronáutica apuram as causas da tragédia; ainda não há conclusões a respeito.

Também está sob investigação a possibilidade de crime eleitoral no uso do avião por Eduardo Campos. O jato era utilizado desde o início da campanha pelo ex-governador, mas ainda não apareceu na prestação de contas do PSB à Justiça Eleitoral.


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