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Painel

BERNARDO MELLO FRANCO (interino) - folha.com/painel

As dúvidas do PIB

Aliados de Marina Silva têm ouvido três perguntas repetidas a cada reunião com empresários e investidores. Na área econômica, os executivos querem saber como a candidata do PSB vai conciliar as promessas de gastar menos e investir mais no social. Na política, têm dúvidas sobre a governabilidade, já que a aliança da ex-senadora deve eleger menos de 10% dos deputados. Por fim, os representantes do PIB perguntam se a presidenciável vai travar a concessão de licenças ambientais.

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Ponta da língua Os marineiros ensaiaram bem as respostas. Na economia, dizem que a eficiência no gasto e a redução do juro vai ajudar a investir no social. Na política, prometem "novo modelo de governabilidade" e regras claras de licenciamento.

A fila anda Ontem a turma de Marina visitou exportadores de grãos. Até o fim da semana, escutará engenheiros e incorporadores de imóveis. Na semana passada, foi a vez do setor de petróleo e gás.

Te quero bem Dias depois de prever o encolhimento do PSDB, o ex-tucano Walter Feldman afagou ontem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Como diria FHC, o Estado brasileiro está cupinizado", disse o coordenador do comitê de Marina.

Leitura dinâmica Fernando Meirelles, o cineasta amigo da ex-senadora, confessou ontem que não leu todo o programa de governo do PSB. "Pulei um pouco. O texto é muito longo", justificou-se.

Curta-metragem O comitê de Aécio Neves (PSDB) começou a fatiar suas inserções em rádio e TV. Daqui para frente, cada peça de 30 segundos será substituída por duas de 15. O candidato continuará a ligar Marina ao PT.

Sai pra lá Tucanos não gostaram de ver Lula chamando Aécio de "companheiro". "Tancredo dizia que a esperteza, quando é demais, engole o esperto", diz o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

Ajuda que eu ajudo Em reunião ontem com empresários, Guido Mantega disse que a indústria precisa defender os incentivos do governo, criticados pela equipe econômica de Marina. "É importante que vocês deixem bem claro o que vocês querem", cobrou o ministro da Fazenda.

Sem desmame Apesar da resistência do PIB a Dilma, Mantega disse ver sintonia entre o empresado e o governo. "Estamos juntos. Temos mais convergências que divergências", afirmou.

E as propostas? Manchete de ontem no site Muda Mais, da campanha do PT: "Dilma Rousseff tá arrasando no passinho e no break".

Lente da verdade O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) promete apertar Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras que vai hoje à CPI. Perguntará o que ele disse de Eduardo Campos, antigo aliado, na delação premiada.

Abre-te Sésamo Apesar do pacto de sigilo com a Justiça, o parlamentar diz que Costa tem a obrigação de falar. "Se ele ficar em silêncio, vai jogar suspeita sobre tudo o que disse na delação".

Quem manda O ex-governador Joaquim Roriz deu a palavra final na reunião que selou a desistência de José Roberto Arruda (PR) na eleição do Distrito Federal. Roriz disse que não adiantava lutar e que o aliado seria cassado por causa da ficha-suja.

Visita à Folha O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Ricardo Lewandowski, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço. Estava com Manoel Carlos de Almeida Neto, secretário-geral da Presidência, e Débora Santos, secretária de Comunicação.

>> com BRUNO BOGHOSSIAN e PAULO GAMA

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tiroteio

"Dilma diz que acha escandaloso acabar com gastos públicos, mas não vê problemas no aparelhamento que acaba com a Petrobras."

DO SENADOR JOSÉ AGRIPINO (DEM-RN), coordenador da campanha de Aécio Neves (PSDB), sobre as críticas da petista à promessa de extinguir ministérios.

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contraponto

Quem não chora não mama

Em reunião com empresários na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Guido Mantega ironizou ontem as ideias do economista Eduardo Giannetti.

O conselheiro de Marina Silva tem repetido que é preciso "desmamar" o setor --ou seja, reduzir aos poucos os incentivos do governo federal.

O ministro da Fazenda brincou com Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional:

--Agora você vai ser desmamado!

--Então eu vou começar a chorar agora mesmo... --retrucou o industrial, arrancando risos dos colegas.


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