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Programa de Alckmin diz agora que Detecta está em teste

Após ter exaltado na TV ferramentas de programa anticrime que ainda não funcionam, campanha afirma que ele está em implantação

DE SÃO PAULO

A campanha do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), decidiu explicar no programa eleitoral na TV a situação atual do programa Detecta --que visa integrar os bancos de dados da polícia com imagens de câmeras para identificar atitudes suspeitas em tempo real.

A peça veiculada na quarta-feira (17) afirma que a tecnologia ainda está em "fase de testes" e que "em nenhum momento" havia sido dito "que o Detecta já está totalmente implantado".

A iniciativa da campanha tucana ocorreu depois de a Folha ter mostrado, na terça-feira (16), que a propaganda de Alckmin exaltava na TV ferramentas do programa que não estavam funcionando.

O programa do PSDB citado pelo jornal mostrava, como exemplo de funcionamento do Detecta, um rapaz de capacete na porta de um imóvel, ao lado da inscrição "atitude suspeita".

A tecnologia disponível, porém, ainda não identifica esse tipo de imagem como suspeita --porque a configuração do sistema ainda não foi feita de acordo com as situações mais comuns no país.

No programa de quarta na TV, a campanha de Alckmin negou ter maquiado a condição real do programa.

"Foi dito que Geraldo Alckmin trouxe o Detecta de Nova York, o que é verdade. Foi dito que o Detecta já foi entregue e está em fase de testes, sendo implantado no Estado, o que mais uma vez é verdade. Geraldo Alckmin tem um compromisso com a verdade", afirmou.

Segundo a propaganda, até o final do ano todas as câmeras (da polícia e as privadas que forem "adequadas) estarão ligadas ao Detecta.

O assunto foi explorado pelos principais adversários do tucano: Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT).

PRECIPITAÇÃO

O secretário de Segurança Pública do governo Alckmin, Fernando Grella Vieira, também defendeu o Detecta, embora tenha dito que o sistema requer aprimoramento. Ele disse que "não houve precipitação" da campanha.

"A ferramenta está em funcionamento e obedece a fases. Não foi precipitado."

Segundo relatório feito pela pasta entre 2010 e 2011, existem "graves falhas" no principal banco de dados usado pelo programa.

Em nota, o PSDB afirmou que a tecnologia está em fase "inicial" de implantação.


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