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Dilma diz que IBGE cometeu 'erro banal'

Para presidente, checagem evitaria que instituto cometesse falha 'muito simples' em pesquisa sobre desigualdade

Crítica de Toffoli sobre uso indevido do Alvorada para entrevistas é ironizada: 'Serei uma sem-teto'

AGUIRRE TALENTO DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff afirmou, neste domingo (21), que o IBGE deveria ter checado e rechecado, antes de publicar, os números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O instituto informou, na última sexta (19), que divulgou dados errados sobre a desigualdade no país.

Segundo a presidente, a checagem evitaria um erro "muito simples", "banal", de "fácil detecção".

"O que eu acho dessa questão do IBGE? Checar e rechecar números. O erro foi muito simples, não era erro complexo. Foi detectado por quem? Por todos aqueles que trabalham com microdados. Consultorias, instituições de pesquisa e tal. O IBGE tem seu mérito, prontamente reconheceu o erro".

Dilma disse não acreditar em erro proposital. "Não parece. É um erro banal. Não tem uma conspiração."

Em entrevista no Palácio da Alvorada, a presidente falou sobre a permanência da presidente do IBGE, Wasmália Bivar, no cargo: "Em princípio não julgo ninguém antes das provas, mas a decisão dela [da presidente do IBGE] a respeito do conforto [em permanecer no cargo] é dela, pessoal, não minha. Se se caracterizar qualquer falta, é óbvio que ela não pode ficar no cargo".

Segundo Dilma, o governo ficou "tão surpreendido [pelo erro] como todo mundo".

Foram criadas duas comissões para investigar a falha na pesquisa e possíveis punições só devem ocorrer após a conclusão das investigações.

A presidente negou sucateamento no IBGE e afirmou ter contratado para o órgão 834 servidores concursados durante sua gestão. "Dá um aumento de funcionários [do IBGE] em torno de 7% do período Lula até 2013".

SEM-TETO

A presidente ironizou a avaliação do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), José Dias Toffoli, em entrevista à revista "Época", de que o uso da biblioteca do Palácio da Alvorada por Dilma para dar entrevistas seria uma "vantagem indevida".

"Eu só quero lembrar que todos meus antecessores usaram o palácio, até porque caso contrário eu serei uma sem-teto, não terei onde dar entrevista. Não tenho casa, não pode ser no Alvorada, serei sem-teto e irei para a rua dar entrevista. Não tenho outro local", disse Dilma.


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