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Após multa, Alckmin volta a igreja evangélica

Governador foi punido na última semana por fazer campanha eleitoral em templos

DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), recebeu neste domingo (21) homenagem em um templo pentecostal, quatro dias após ser multado por propaganda eleitoral em igrejas evangélicas.

O tucano participou de encontro com cerca de 400 líderes religiosos na Igreja Assembleia de Deus Ministério de Santo Amaro, em São Paulo. No local, recebeu o título Daniel Berg e Gunnar Vingren, honraria concedida pela denominação pentecostal.

A reportagem foi impedida de acompanhar a cerimônia, mas segundo relatos de presentes, o tucano agradeceu a homenagem, elogiou a Assembleia de Deus e recebeu a bênção de pastores.

Na quarta (17), a Justiça multou o governador em R$ 4.000 por campanha em templos, o que é vedado por lei. Alckmin recorre da decisão. A ação foi movida pelo adversário do PMDB, Paulo Skaf, e se baseou em reportagens da Folha. Elas relatam visitas do governador a eventos da Comunidade Sara Nossa Terra e da Igreja El Shaddai.

O pastor Renato Galdino, liderança da Assembleia de Deus de Santo Amaro, afirmou que a homenagem não representa anúncio de apoio à candidatura do tucano e que a cúpula da igreja definirá posição nos próximos dias, a ser divulgada em carta aberta. "Acho que a tendência é apoiar o governador", disse.

Filiado ao PMDB e candidato a deputado federal, o pastor disse que Alckmin tem "afinidade muito grande com os evangélicos", e criticou o correligionário Skaf. "Quando entrou com ação contra o governador, ele denegriu e feriu a imagem de uma igreja, independentemente de ser a minha. Isso me angustiou."

A Assembleia de Deus de Santo Amaro possui 352 templos no Estado. Alckmin tem participado desde o início da campanha de agendas religiosas. Elas são tratadas por sua equipe como "confidenciais".


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