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Eleições 2014

Na reta final, tucanos e PT polarizam embate em SP

Em propagandas, Alckmin e Padilha trocam acusações e críticas pessoais

PSDB tenta evitar crescimento de petista, que está em 3º, para reeleger governador já no primeiro turno

MÁRCIO FALCÃO GUSTAVO URIBE JOSÉ MARQUES DE SÃO PAULO

A dez dias do primeiro turno, PSDB e PT voltaram a polarizar, como em eleições anteriores, o embate na disputa pelo governo paulista.

A campanha à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que vinha concentrando ataques em Paulo Skaf (PMDB) --segundo colocado nas pesquisas --, iniciou nesta semana ofensiva sobre Alexandre Padilha (PT), antes ignorado pelos tucanos.

A mudança tem como objetivo responder ataques do PT ao PSDB em São Paulo e desidratar a candidatura do petista, evitando que eventual crescimento de Padilha provoque um segundo turno.

Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada em 10 de setembro, o tucano lidera a disputa eleitoral com 49% das intenções de voto, contra 22% de Paulo Skaf e 9% de Alexandre Padilha.

Em 2010, o tucano tinha também 49% das intenções de voto nessa mesma época e venceu as eleições no primeiro turno, mas ganhou com vantagem apertada.

No PT, a estratégia de centrar ataques no governador pretende conquistar os eleitores da presidente Dilma Rousseff (PT) que ainda declaram apoio ao tucano em São Paulo. A ideia é vincular os votos da esfera federal à estadual. Segundo a Folha apurou, a próxima publicidade do petista fará ataques à atual gestão na saúde.

BATE-BOCA

Na segunda-feira (22), a campanha do governador abriu a propaganda no rádio com críticas ao candidato petista. Na peça, locutores chamaram o ex-ministro da Saúde de "incompetente" e o acusaram de ter fechado 8.000 leitos em sua gestão.

A propaganda lembrou que o ex-deputado federal José Genoino e o ex-ministro José Dirceu, presos no escândalo do mensalão, concorreram ao governo paulista pelo PT.

"É, gente, aqui é São Paulo, incompetência do PT, aqui, não! Vocês sabiam que, dos últimos quatro candidatos que o PT apresentou para o governo de São Paulo, dois estão presos? Pense nisso", afirmou o locutor no rádio.

Em resposta, Padilha chamou a crítica de "sinal de desespero". "Pare de contratar ator e seja homem, venha debater junto comigo", afirmou.

A provocação foi repetida em sucessivas agendas da campanha petista.

O ataque mais duro, no entanto, foi feito na propaganda televisiva desta quarta-feira (24), quando Padilha pediu "respeito" e disse que Alckmin tem postura "dos covardes" e conta "mentiras".

"O senhor, candidato Alckmin, é o responsável direto pelo fechamento de leitos e prontos-socorros de hospitais estaduais e regionais", disse. "O senhor me respeite e respeite minha família", acrescentou.


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