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Greve dos bancários chega nesta sexta ao quarto dia
Sindicato afirma que paralisação cresceu; federação dos bancos não comenta greve
A greve nacional dos bancários chega ao quarto dia nesta sexta (3). Segundo o sindicato, na quinta, 9.379 agências não funcionaram, alta de 22,2% sobre quarta. A federação dos bancos (Febraban) não se pronunciou.
De acordo com a Contraf-CUT, a confederação nacional que representa a categoria, a paralisação atinge 40,8% do total das unidades bancárias no Brasil.
Em São Paulo, os trabalhadores de todas as agências da avenida Paulista, principal centro financeiro da cidade, aderiram a greve.
Entretanto, o movimento perdeu força na avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste. Na terça, 27 das 38 unidades bancárias visitadas pela Folha estavam fechadas. Dois dias depois, só os trabalhadores das agências de Caixa e Banco do Brasil, públicos, continuam mobilizados.
O sindicato paulista afirmou que priorizou "os locais que causam um impacto maior no negócio dos bancos". Ontem, o movimento se concentrou, segundo a entidade, na Paulista e nas casas de câmbio.
REIVINDICAÇÕES
A categoria demanda reajuste de 12,5%, 5,8% acima da inflação medida pelo INPC (6,35% no acumulado em 12 meses), piso salarial de R$ 2.979,25, 14º salário e outros benefícios.
Os bancos oferecem 7,35%, com aumento real de 0,94%.