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Ministro já reclamou ao Planalto sobre a falta de verbas do órgão

DE SÃO PAULO

Em abril deste ano, o ministro-chefe da CGU (Controladoria-Geral da União), Jorge Hage, enviou duas cartas para seus colegas Miriam Belchior (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), nas quais afirma que o órgão responsável pela fiscalização do governo está com sua capacidade comprometida. Nas mensagens, ele chama a atenção para a quantidade de denúncias envolvendo a Petrobras.

Segundo Hage, a CGU enfrenta "dificuldades causadas pela drástica redução de seus recursos humanos" e argumenta que "o esforço de fazer mais com menos atingiu seu limite".

De acordo com o ministro, "nos últimos meses o volume de denúncias envolvendo a Petrobras, por sua vez, tem forçado a necessidade de remanejamento dos escassos quadros de analistas, de outras áreas, para os setores que fiscalizam as áreas de energia, petróleo e gás".

Segundo ele, a CGU executa atualmente cerca de 12 mil ordens de serviço para fazer fiscalizações in loco, o que representa uma redução em relação aos números de 2010 --quando executava 15 mil ordens de serviço. A queda no período foi de 20%.

Pelos cálculos apresentados pelo ministro, a CGU perdeu 727 servidores entre os anos de 2008 e 2014. Por isso, a Controladoria-Geral cobrava o preenchimento de 303 cargos de analistas.


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