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Cotidiano em cima da hora

No PR, moradores evitam local que recebeu africano

Mesmo com teste negativo para ebola, habitantes de Cascavel buscam unidades de saúde mais distantes

Transferido para o Rio, imigrante passará por novo exame; aposentado diz que o povo está aliviado

JULIANA COISSI ENVIADA ESPECIAL A CASCAVEL (PR)

"Foi descartado o caso de ebola. E, com isso, nossa Cascavel pode respirar mais aliviada", anunciava o locutor da rádio FM da cidade do oeste do Paraná.

Os programas da TV local também traziam a notícia do resultado negativo do primeiro exame de Souleymane Bah, 47, de Guiné --o imigrante, transferido para o Rio, passará por novo teste.

Bah foi internado na quinta (9) na UPA (unidade de pronto-atendimento) do bairro Brasília. Interditado até as 13h de sexta (10), o local foi reaberto, mas o movimento caiu muito.

O exame negativo não tranquilizou a operadora de caixa Daniele da Rocha, 26. Com dores no braço, ela preferiu se deslocar 9 km a mais para ser atendida na UPA do bairro Veneza. "O medo da gente é grande", disse.

Com o outro posto fechado, o local ficou lotado. O pedreiro Pedro Donizeti da Silva, 37, também evitou a UPA do Brasília. "Deus me livre, não quero nem passar perto", afirmou.


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